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Rev. dor ; 15(2): 100-106, Apr-Jun/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-713034

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Physical pain during puerperium is in general caused by musculoskeletal changes inherent to gestation; however, its clinical progression may be changed by mood disorders. This study aimed at evaluating the association between pain and postpartum depression. METHODS: Participated in the study 80 women at 2 to 30 weeks postpartum. Depressive symptoms were screened with the Edinburgh Postnatal Depression Scale. Pain intensity was evaluated with the analog visual scale, while the Nordic Musculoskeletal Questionnaire was used for pain location. RESULTS: Univariate analysis has shown that postpartum depression was associated to more severe pain (p<0.001), to constant mood changes (p=0.001), to early sexual initiation (p<0.05) and to a larger number of people living together (p<0.05). Chest was the most common painful site referred by depressed puerperal women (p=0.01). Logistic regression analysis has shown that moderate to severe pain was a strong predictor of postpartum depression (OR=4.6; confidence interval 95%: 1.5-13.9). CONCLUSION: Moderate to severe pain increases the probability of puerperal women developing postpartum depressive symptoms. .


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor física no período puerperal em geral decorre das alterações musculoesqueléticas inerentes à gestação, contudo seu curso clínico pode ser alterado na presença dos transtornos de humor. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre dor e depressão pós-parto. MÉTODOS: Foram entrevistadas 80 mulheres em pós-parto de 2 a 30 semanas. Os sintomas depressivos foram rastreados através da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo. A intensidade da dor foi avaliada, por meio da escala analógica visual, enquanto o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares foi empregado na localização da dor. RESULTADOS: A análise univariada mostrou que a depressão pós-parto esteve associada à dor de maior intensidade (p<0,001), a alterações constantes de humor (p=0,001), à iniciação sexual precoce (p<0,05) e ao consumo de álcool (p<0,05). Percepção dolorosa de maior intensidade foi associada a um relacionamento conjugal ruim (p<0,05) e a um maior número pessoas em coabitação (p<0,05). A região torácica foi o local de dor mais apontado pelas puérperas deprimidas (p=0,01). A análise de regressão logística revelou que dor referida de moderada a intensa foi um forte fator preditor de depressão pós-parto (OR=4,6; intervalo de confiança de 95%:1,5-13,9). CONCLUSÃO: Dor de intensidade moderada a intensa aumenta a probabilidade de mulheres desenvolverem sintomas depressivos no pós-parto. .

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